Como será a participação dos “novos” na direção sindical?
Conseguimos reunir um bom número de companheiros a partir de uma atuação muito séria na CIPA da REDUC, nas lutas da UTE e do TECAM. A estratégia é combinar experiência e renovação. A comunicação do Sindicato, por exemplo, tem que se modernizar. O sindicato também deve ser um espaço de formação política e desenvolvimento cultural. Aliás, uma sede aqui em Campos Elísios ajudaria neste sentido, coisa que a galera da outra chapa não levou à frente.
É comum a ideia de que os novos não querem saber do sindicato e isto em parte é verdade. Infelizmente, contribui muito para isso o papel de algumas lideranças sindicais. Queremos mudar este jogo.
Como o Sindicato vai atuar, tendo na diretoria pensamentos distintos?
Mas não é do debate que surgem novas ideias e sínteses? Nossa preocupação não é com as diferenças, mas sim tirar o sindicato do atual rumo, que está afastando os trabalhadores novos e antigos, se recusando a encaminhar nossos pleitos. veja, por exemplo a luta pelo Auxílio-Almoço e pela melhoria na alimentação do H.A. e do turno da REDUC. É muito triste ver que o atual presidente se recusa a encaminhar uma luta que é do interesse de todos nós e foi aprovada em assembleia.
Ninguém pode se arvorar o dono do sindicato. O sindicato é dos trabalhadores e é para eles que temos que trabalhar. Não para um grupo político.
A questão do Jurídico é outro exemplo? O sindicato foi contra a ação da RMNR?!
Poderíamos ter entrado com esta ação três anos antes. Mas o atual presidente sempre foi contrário. Hoje poderíamos já dar encaminhamentos para a execução desta ação. O jurídico está paralisado. Praticamente permitiu uma contraofensiva da Petrobrás em Brasília. Fora a “pegadinha” no ACT, que já denunciamos.
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