domingo, 30 de novembro de 2014

Prometeu, mas não cumpriu !


· Conquistar o Regime de Turno para a manutenção
· Lutar pela Recomposição do efetivo operacional, administrativo e de manutenção
· Lutar pela Aposentadoria Especial
· Contratação de uma Sub-Seção do DIEESE especializada na área de petróleo para o Sindicato
· Contratação de assessoria na área de saúde e segurança do trabalho
· Implantação de médico em Regime de Turno
· Implantação de Brigada de Incêndio composta por Técnicos de Segurança
· Acompanhar as avaliações ambientais na Reduc e Tecam
· Acompanhar as reuniões de CIPA, SPIE e Benzeno (Sindicato não esteve presente na maioria das reuniões da CIPA)
· Reforma do Estatuto do Sindicato
· Reforma do prédio do Sindicato ou construção de uma nova sede (fazer plebiscito)
· Implantação de informativo semanal em cores e revista trimestral
· Reforma do restaurante e alojamentos na Reserva Ambiental dos Petroleiros
· Desenvolver ações para garantir a segurança e saúde dos trabalhadores
· Manter a integração com o Ministério Público do Trabalho para ajuizar denúncias contra a Petrobrás e Transpetro
· Denunciar o Governo Brasileiro e a Petrobrás por práticas antissindicais na Organização Internacional do Trabalho (OIT)
· Acompanhar as ações junto ao Ministério Público Federal e à Receita Federal para garantir a cobrança da GFIP da Aposentadoria Especial
· Ajuizar ações para garantir a Aposentadoria Especial dos GHEs do Benzeno, Hidrocarbonetos e Ruído
· Denunciar gerentes por improbidade administrativa no Tribunal de Contas da União (TCU) e Controladoria Geral da União (CGU)


Nota da Chapa 2 - União na Luta sobre os ataques do atual Presidente do Sindicato


                        Na quinta-feira, dia 20/11, a Chapa 2 - UNIÃO NA LUTA esteve na REDUC, como todos os últimos dias, fazendo intensa campanha eleitoral para a diretoria do Sindipetro Caxias.
                       Já estávamos de saída, nos demorando um pouco mais em função de que não dispomos de carros do sindicato para fazer a campanha eleitoral, como a outra chapa está fazendo, contando com o silêncio da Comissão Eleitoral, a despeito de nossos protestos registrados.
Neste momento fomos surpreendidos por uma solicitação da Vigilância da Reduc pela nossa saída da Refinaria em função de denúncia apresentada pelo atual presidente do Sindicato e por um membro de sua chapa ao COTUR de plantão.
                       Ficamos ainda mais indignados com o boletim da Chapa governista – no dia seguinte - com o título “Gerentes da Reduc e oposição se unem contra o sindicato e a Unidade Nacional”.
Todos sabem que o atual presidente é que se mantém aliado aos gerentes da Petrobrás e também de suspeitos de atividades corruptas, como o presidente licenciado da Transpetro, que tem como seus assessores dois dirigentes sindicais indicados pelo Sindipetro Caxias (Fonseca e Guilherme).
Se qualquer membro da Chapa 2 - UNIÃO NA LUTA for punido pela gerência da Reduc, nós vamos apresentar ao Ministério Público denúncia de prática antissindical contra o atual presidente do Sindipetro Caxias.
                       E iremos também revelar a todos os trabalhadores da Reduc o nome do membro da chapa governista que denunciou membros da Chapa 2 - UNIÃO NA LUTA. Todos saberão quem é o dedo-duro que entrega seus companheiros de luta aos gerentes.

O Maior Apoio


A Chapa 2 UNIÃO NA LUTA está empenhada em contribuir decisivamente para a reconstrução de uma verdadeira unidade nacional dos petroleiros.
Para isto, entre outras importantes iniciativas, firmamos um compromisso que a Sindipetro Caxias seguirá filiado à FUP. E que a diretoria colegiada não puxará o debate sobre desfiliação da FUP, mas que garantirá qualquer encaminhamento sobre o assunto que a base fizer.
Mais importante que isto, será a nossa postura em relação ao quadro nacional de negociações, onde a direção da Petrobrás, se aproveitando de nossas fragilidades, mantém duas mesas de negociação com os trabalhadores. Exigiremos a MESA ÚNICA DE NEGOCIAÇÃO e participaremos de todas as mesas e iniciativas que formos convidados a fazer parte. Nosso objetivo é lutar por uma pauta única que permita aos trabalhadores retomar seu papel de protagonistas.
Estas propostas ganham força entre os trabalhadores que, cada dia mais expressam seu apoio à CHAPA 2 UNIÃO NA LUTA.



RMNR: Será que o atual presidente sabe o que diz?


Ao longo do último mês a CHAPA 2 UNIÃO NA LUTA fez uma proposta concreta ao atual presidente do nosso Sindicato em relação à RMNR: a Execução Provisória.
Na primeira semana, o atual presidente disse que queríamos politizar a questão jurídica e que  a oposição não sabia nada da ação.
Na segunda semana, o atual presidente disse que ele era o representante da FUP em Brasília, que a oposição não sabia de nada da ação e que não tinha esta de execução provisória.
Na terceira semana, o atual presidente disse a execução definitiva só cabia após o trânsito em julgado da ação e que a oposição não sabia de nada da ação.
Nesta semana, o atual presidente disse que a oposição não sabia nada da ação, mas que o sindicato tinha entrado com o pedido de tutela antecipada e que este havia sido negado pelo juiz.
O que será que o atual presidente vai falar na semana que vem?


Todos com a chapa 2!


Os ventos das mudanças dizendo não ao retrocesso e à paralisia estão batendo forte e aglutinando mais uma vez os petroleiros de Caxias. São trabalhadores do turno e da manutenção, profissionais de nível médio e nível superior, ativos e aposentados, todos juntos novamente para reaver sua entidade sindical. Em defesa dos trabalhadores, em defesa da Petrobrás e contra os corruptos que tomaram de assalto nossa empresa e que só têm nos envergonhado!
Impulsionada pela CHAPA 2 – UNIÃO NA LUTA, esta união já é um caminho sem volta, rumo a novas vitórias dos trabalhadores em defesa dos seus interesses, sem atrelamento com governos, com a direção da empresa ou com partidos políticos.
Queremos um sindicato altivo, que busque o diálogo baseado na organização e mobilização dos trabalhadores. Que possa impor à gerência da empresa acordos decentes sem abrir mão de direitos históricos. Que coloque toda a sua estrutura a serviço dos trabalhadores.
E que pare de utilizar mentiras, ataques pessoais, agressões físicas e a divisão dos trabalhadores como método para manter uma pessoa ou um grupamento no poder.
Todos com a Chapa 2, rumo à vitória! Por um sindicato independente!



terça-feira, 25 de novembro de 2014

Olho no Olho com Luís Alberto, candidato a presidente

"Vamos resgatar os Aposentados de volta para o sindicato e para a luta pelos seus direitos, junto com a relação de companheirismo com os ativos” – Luís Alberto, presidente

Como você vê a situação do aposentado hoje no Sindipetro Caxias?

O atual presidente do nosso sindicato promoveu o afastamento de dezenas, talvez centenas, de companheiros aposentados e pensionistas da Entidade, abrindo mão da representação sindical destes companheiros.
A entidade não tem promovido diversas ações jurídicas, como por exemplo, as ações de bitributação (para os recém aposentados), as ações de níveis (2004, 2005 e 2006), as ações do PCAC e da RMNR etc.
Ele também deixou de realizar as assembleias de aposentados durante as campanhas salariais. O argumento de que aposentados votariam contra ativos é uma MENTIRA. Este fato nunca aconteceu. Nem mesmo durante as nossas lutas, qualquer aposentado votou a favor ou contra as nossas greves. Sempre se mantiveram com uma postura de solidariedade e diálogo.

O que aconteceu em relação aos Níveis?

Na última campanha salarial conquistamos uma cláusula relativa ao pagamento das ações dos níveis (anos 2004, 2005 e 2006). Esta vitória poderá possibilitar um acordo judicial a ser apreciado pelo Conselho Deliberativo da Petros para pagamento dos valores devidos aos companheiros que entraram com as ações. O Conselho Deliberativo da Petros solicitou a confecção de pareceres atuarial e jurídico para que possa aprovar a realização dos acordos de pagamento.
Temos que seguir pressionando para garantir o pagamento a todos os companheiros, não somente os que entraram com ações e ganharam, como também os que não entraram e aqueles que entraram e perderam. O atual presidente não só não orientou a entrada de ações dos assistidos da Petros reclamando seus direitos, como não tomou nenhuma providência para evitar que os trabalhadores aposentados tivessem esta perda.

Qual é a sua proposta para os aposentados?

Nós da CHAPA 2 queremos assumir um compromisso com você, aposentado e pensionista: faremos o RESGATE DOS APOSENTADOS, uma política de retomada e estreitamento dos laços de companheirismo e representação que sempre tivemos. Confiança e companheirismo serão a marca de nossa gestão de respeito aos aposentados e pensionistas! 



segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Entrevista com Ronaldo Tedesco, da Secretaria de Imprensa e Divulgação


Por que votar na Chapa 2?

A situação do Sindipetro Caxias está muito séria. Temos diretor e aliados da atual diretoria como assessores de diretores da companhia que estão envolvidos em corrupção. O Sindicato está amordaçado e não pode ser conseqüente na defesa dos trabalhadores, duramente atacado pela mídia. Esta situação, junto com a demora em entrar ou executar provisoriamente com ações, como a da RMNR, (o atual presidente levou 3 anos para entrar com esta ação e só o fez por decisão do colegiado), acordos prejudiciais (como o Acordo dos “desviados do turno”) entre muitas outras situações colocam na ordem do dia a necessidade de uma mudança no nosso sindicato.Mas a união de dois grupos diferentes não vai rachar?
Estamos apostando na maturidade dos nossos companheiros. A mesma maturidade que possibilitou a construção de um programa unitário de luta que virou um compromisso assinado pelas lideranças da Chapa 2. A liderança do companheiro Luís Alberto foi construída a partir de uma experiência muito ruim com o método divisionista do atual presidente. Confiamos que este aprendizado tenha servido de lição para nossa união.

Todo mundo quer saber: como fica a questão FNP X FUP se a chapa 2 ganhar? O sindicato vai ser desfiliado da FUP?

Quem filiou o Sindipetro Caxias à FUP foram os petroleiros reunidos em assembléia, ao final da greve de 1995, em frente ao arco da REDUC. Somente os petroleiros reunidos em nova assembléia poderão desfiliar sua entidade. Mas o nosso compromisso – assinado e divulgado a todos – é bem claro: o colegiado não puxará esta decisão sobre a filiação ou desfiliação. Se a base o quiser, nós vamos acatar democraticamente, mas não será a diretoria do Sindicato a puxar.

Então sua posição mudou sobre a FUP?

Não. Quem me conhece sabe o quanto sou crítico aos companheiros da FUP. Mas entendo que muitos começam a notar os métodos que estão sendo utilizados e as propostas que estão sendo implantadas. O presidente Luís Alberto e a maioria dos candidatos da nossa chapa acham que podem disputar a FUP por dentro. Eu não acredito nisto, mas me disponho a ajudá-los a fazer esta experiência. Acho esta discussão muito importante, mas a prioridade neste momento é tirar o sindicato da situação de paralisia que se encontra. Para isto, precisamos derrotar a Chapa Branca do atual presidente.



Entrevista com Luís Alberto, nosso Presidente

Como você está vendo o momento político na Petrobrás?

Em meio a maior crise da Petrobrás, com centenas de denúncias de corrupção envolvendo o alto escalão da empresa, os setores privatistas têm se aproveitado para atacar a categoria petroleira. Os entreguistas da nação e os capitalistas da indústria do petróleo sabem que para privatizar a Petrobrás e para colocar as mãos no pré-sal eles vão precisar primeiro derrotar os petroleiros.
Temos sido taxados de ladrões pelos veículos de comunicação. Dizem que somos todos suspeitos de corrupção por que a Petrobrás não possui uma gestão ou sistema de governança para impedir os “malfeitos”.

E isto é verdade? A Petrobrás não tem governança?

A Petrobrás possui, sim, sua governança, que precisa, com certeza, ser aperfeiçoada. Mas esta governança só funciona para os debaixo, do chão da fábrica. Os gerentões e diretores atropelam os mecanismos de controle e a auditoria da Petrobrás. Nós, trabalhadores, somos auditados cotidianamente. Não podemos ter desatenção com os procedimentos ou mesmo deixar de portar o PBS ou PBO que somos advertidos ou punidos. Mas, estranhamente, um diretor pode autorizar o pagamento de R$ 500 milhões para uma contratada sem um parecer favorável do seu corpo técnico. É a lei do chicote para os de baixo e da permissividade para os de cima.

O que a Chapa 2 defende numa situação destas?

Temos que combater a terceirização e a privatização. Esses são os dois grandes suportes à corrupção. Esta é mais uma razão pela qual defendemos a volta do monopólio e uma Petrobrás 100% estatal e pública.
Temos também que desenvolver mecanismos democráticos de participação efetiva, tanto dos empregados, quanto do povo brasileiro, na escolha dos gestores da companhia.
Além disso, tem que ser proibido que as empreiteiras demitam os operários dos novos empreendimentos, para que não se desconte mais uma vez, nas costas dos trabalhadores, a roubalheira dos empresários.
Concordamos com a opinião do Sindipetro-RN, que propõe uma unidade nacional dos 17 sindicatos, as duas federações e mais centrais sindicais e movimentos sociais para a construção de uma Conferência pela Reestatização da Petrobrás. Essa ideia tem o mérito de ser uma resposta unitária e classista para o problema.






domingo, 16 de novembro de 2014

CARTA DO COMPANHEIRO RAUL DA U-1250

Em janeiro deste ano, a PETROBRAS, depois de muito negar, instituiu o Programa Incentivo à Demissão Voluntária (PIDV) o que casou espanto no grupo dos operadores desta refinaria, já que o número de dobras estava muito acima do razoável, principalmente em certas áreas como na U-4100 e U-1250 criando uma rotina de dobras inaceitável.  Infelizmente nossos gerentes só se preocupam em criar documentos de utilidade duvidosa e tem um total descaso para a questão do efetivo criando um sério problema......  Como incentivar operadores a se aposentarem?

A solução..... Ao contrário de outros programas de incentivo a demissão voluntária, este dividia a categoria em 5 grupos diferentes, sob o argumento de complexidade / importância e transferência de conhecimento (puro cinismo) com possibilidades de saídas em datas diferentes. Os operadores foram quase todos, se não todos, classificados no "Grupo E", grupo este, no qual para terem direito ao PIDV, deverão ficar até 3 anos, num ato de total discriminação pois aqueles que tem o trabalho em áreas mais perigosas e insalubres, deverão ficar mais tempo SEM nenhum estudo do impacto na saúde destes trabalhadores, e indo na contramão da aposentadoria especial.

É possível que alguns tenham interesse em ficar, mas outros certamente querem aproveitar um pouco sua aposentadoria com um mínimo de saúde? É bom lembrar que a atual geração de operadores aposentáveis tem uma média de idade e tempo de serviço bem acima das gerações anteriores e nada disso foi levado em consideração.

A postura da companhia é a seguinte: CRIAMOS UM PROBLEMA, OS TRABALHADORES QUE SE FERREM PARA RESOLVÊ-LO....     E aí fica a pergunta: Quem vai responder caso isso se mostre no futuro algo nefasto à saúde dos turneiros??? 

A empresa???  Claro que não!!!  O sindicato? Esse muito menos ainda. Mas então porque o silencio?   
Enquanto o sindicato finge que nada está acontecendo  a empresa se aproveita e brinca com os turneiros que desejam sair logo, criando um processo confuso que ninguém sabe de nada, ninguém é responsável por nada,  ninguém informa nada, e na prática,  não existe nenhuma transmissão/ passagem de conhecimento, é tudo mentira.
Isso só e possível porque o sindicato se omite das suas responsabilidades e aí nossos chefes fazem o que querem e tratam os turneiros como moleques.
Mas se não existe nenhum trabalho de transmissão de conhecimento, onde estão os operadores???  (não perguntem aos nossos dirigentes sindicais, porque estes não sabem de nada  ...nadinha mesmo.....)  
A RESPOSTA -  ESTÃO SENDO USADOS  PARA COMPOR O EFETIVO, SOMENTE ISSO. 

Se os atuais dirigentes sindicais já não sentem motivação suficiente para defender  o interesse dos trabalhadores,  por favor..... peçam para sair e.....  boa sorte.

RAUL DE CARVALHO E SILVA - Técnico de Operação Sênior - AB/ UN REDUC / CB-DCCF

Acordo Atividade Especial Horário Administrativo

Vamos consultar os trabalhadores com uma proposta clara: por um fim ao Acordo dos desviados do turno

O atual presidente do Sindipetro Caxias abriu um precedente importantíssimo que está prejudicando, e muito, os trabalhadores petroleiros de turno.

Trata-se do acordo para Gratificação Provisória Atividade Especial Horário Administrativo que abriu uma possiblidade de aumento do THM (Total de Horas Mensais) e redução das folgas (da relação de 3x2 para 5x2).

É bom que se diga que nem a própria FUP firmou posição favorável sobre este assunto até o momento. Mas a atitude do atual presidente do sindicato já teve um efeito colateral importante. Uma mudança prejudicial aos trabalhadores na postura da direção da Petrobrás que agora está irredutível e não quer recuar da proposta de aumento do THM e redução das folgas.

Este acordo teria validade de dois anos, mas se encontra em vigor por não ter havido manifestação das partes ou qualquer ação efetiva por parte do nosso sindicato sob a coordenação do atual presidente.

A CHAPA 2 – UNIÃO NA LUTA quer assumir um compromisso com você: vamos submeter às assembleias de base a proposta de rescisão do atual acordo.

RMNR: COMO AVALIAR UMA PROPOSTA DESCONHECIDA E SEM SABER O VALOR DA AÇÃO?


Mais uma bola fora do atual presidente do Sindipetro Caxias...

Uma situação inusitada vem trazendo intranquilidade aos petroleiros de Caxias.

O atual presidente do Sindicato realizou assembleias no arco da Reduc para explicar a situação da ação da RMNR e a possibilidade de um acordo com a direção da Petrobrás para extinção da mesma.

OS FATOS

A Petrobrás deu entrada em Brasília com um pedido de Dissídio Coletivo relativo a estas ações. O objetivo era paralisar o andamento destes processos que haviam conseguido um parecer favorável no SDI (Setor de Dissídios Individuais).

Neste momento em que fechamos essa matéria, a expectativa da categoria é grande. O juiz determinou que a Petrobrás apresente uma proposta de acordo até 14 de novembro, que será analisada em nova reunião de conciliação no dia 18, novamente no TST (Brasília), entre a empresa e as duas federações e seus 17 sindicatos.

O QUE PRETENDEM?

A situação inusitada foi o atual presidente de nosso sindicato, sem sequer conhecer a pretensa proposta da empresa, argumentar com os trabalhadores que precisamos considerar a aceitação da proposta patronal. 

A questão que ficou no ar é bem simples: qual proposta? Por que se dedicam a orientar a aceitação de uma proposta que eles mesmos dizem desconhecer?

OPINIÃO DA CHAPA 2

O sindicato já deveria ter orientado, há 3 meses, o Jurídico da entidade a dar início aos procedimentos de execução da referida ação.

Até agora o que vemos é a paralisia do setor jurídico do sindicato, sequer sabemos qual o montante ou qual valor calculado para cada um. Com isso deveria se preocupar o atual presidente, antes de manifestar uma opinião pela aceitação ou não de uma proposta que diz desconhecer.

Qualquer proposta de acordo deve ser minuciosamente estudada e trazida às assembleias. Já basta a casca de banana na assinatura do ACT que a Petrobrás jogou e nosso sindicato escorregou feio.

Tudo isto tem gerado uma insegurança muito grande que não deveria acontecer em um momento decisivo como este.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014


Confira a entrevista com o técnico Thalles, um dos companheiros conhecidos como “novos”, com menos de 10 anos na empresa e já com atuação firme na CIPA e em todas as lutas.



Como será a participação dos “novos” na direção sindical?

Conseguimos reunir um bom número de companheiros a partir de uma atuação muito séria na CIPA da REDUC, nas lutas da UTE e do TECAM. A estratégia é combinar experiência e renovação. A comunicação do Sindicato, por exemplo, tem que se modernizar. O sindicato também deve ser um espaço de formação política e desenvolvimento cultural. Aliás, uma sede aqui em Campos Elísios ajudaria neste sentido, coisa que a galera da outra chapa não levou à frente.
É comum a ideia de que os novos não querem saber do sindicato e isto em parte é verdade. Infelizmente, contribui muito para isso o papel de algumas lideranças sindicais. Queremos mudar este jogo.

Como o Sindicato vai atuar, tendo na diretoria pensamentos distintos?

Mas não é do debate que surgem novas ideias e sínteses? Nossa preocupação não é com as diferenças, mas sim tirar o sindicato do atual rumo, que está afastando os trabalhadores novos e antigos, se recusando a encaminhar nossos pleitos. veja, por exemplo a luta pelo Auxílio-Almoço e pela melhoria na alimentação do H.A. e do turno da REDUC. É muito triste ver que o atual presidente se recusa a encaminhar uma luta que é do interesse de todos nós e foi aprovada em assembleia. 
Ninguém pode se arvorar o dono do sindicato. O sindicato é dos trabalhadores e é para eles que temos que trabalhar. Não para um grupo político.

A questão do Jurídico é outro exemplo? O sindicato foi contra a ação da RMNR?!

Poderíamos ter entrado com esta ação três anos antes. Mas o atual presidente sempre foi contrário. Hoje poderíamos já dar encaminhamentos para a execução desta ação. O jurídico está paralisado. Praticamente permitiu uma contraofensiva da Petrobrás em Brasília. Fora a “pegadinha” no ACT, que já denunciamos.

Confira tudo que o Sindicato prometeu e não cumpriu ao longo de seu mandato



- Conquistar o Regime de Turno para a manutenção
- Lutar pela Recomposição do efetivo operacional, administrativo e de manutenção
- Lutar pela Aposentadoria Especial
- Contratação de uma Sub-Seção do DIEESE especializada na área de petróleo para o Sindicato
- Contratação de assessoria na área de saúde e segurança do trabalho
- Implantação de médico em Regime de Turno
- Implantação de Brigada de Incêndio composta por Técnicos de Segurança
- Acompanhar as avaliações ambientais na Reduc e Tecam
- Acompanhar as reuniões de CIPA, SPIE e Benzeno (Sindicato não esteve presente na maioria das reuniões da CIPA)
- Reforma do Estatuto do Sindicato
- Reforma do prédio do Sindicato ou construção de uma nova sede (fazer plebiscito)
- Implantação de informativo semanal em cores e revista trimestral
- Reforma do restaurante e alojamentos na Reserva Ambiental dos Petroleiros
- Desenvolver ações para garantir a segurança e saúde dos trabalhadores
- Manter a integração com o Ministério Público do Trabalho para ajuizar denúncias contra a Petrobrás e Transpetro
- Denunciar o Governo Brasileiro e a Petrobrás por práticas antissindicais na Organização Internacional do Trabalho (OIT)
- Acompanhar as ações junto ao Ministério Público Federal e à Receita Federal para garantir a cobrança da GFIP da Aposentadoria Especial

- Ajuizar ações para garantir a Aposentadoria Especial dos GHEs do Benzeno, Hidrocarbonetos e Ruído
- Denunciar gerentes por improbidade administrativa no Tribunal de Contas da União (TCU) e Controladoria Geral da União (CGU)

Quem está dividindo os Petroleiros de Caxias?


Vejam o histórico:
- Em 2001, foi construída a última chapa unitária da categoria petroleira para dirigir o Sindipetro Caxias.
- Em 2004, o atual Presidente do Sindicato e o anterior (que hoje é assessor do Presidente licenciado da Transpetro) resolveram afastar do sindicato os companheiros que denunciavam o mau uso da máquina do sindicato e problemas graves nas prestações de contas da entidade. Estes companheiros vieram a conformar o grupo Sindicato Pela Base. Foi a primeira divisão provocada pelo atual presidente do Sindipetro Caxias.
- Em 2007, o atual Presidente do Sindicato resolveu que os companheiros aposentados não seriam mais seus aliados nas lutas da categoria. Deixou de convocar assembleias de aposentados e se recusou a entrar com ações jurídicas para defesa dos interesses dos aposentados. Passou a defender duas mesas de negociação nas nossas Campanhas Salariais, facilitando o trabalho da direção da Petrobrás. Esta foi a segunda divisão provocada pelo atual presidente do Sindipetro Caxias.
- Em 2010, o atual presidente do sindicato virou as costas para os técnicos de enfermagem e técnicos de contabilidade, que foram ignorados no PCAC de 2007. O presidente do Sindicato não encaminhava as reivindicações do pessoal administrativo e da manutenção, nem ao menos entrava com ações jurídicas em defesa dos seus interesses. Engenheiros e outros trabalhadores, de nível superior, sequer são considerados petroleiros pelo atual presidente. Por isso, quando são perseguidos pela chefia - como foi o caso do Engenheiro Ênio - não são defendidos pelo Sindicato. Esta foi a terceira divisão provocada pelo atual presidente do Sindipetro Caxias.
- Em 2014, o atual presidente do Sindipetro Caxias desautorizou diversos coordenadores e diretores do Sindicato junto à gerência da Reduc e aos trabalhadores. E também, não atendeu a deliberação aprovada na Diretoria Colegiada acerca da substituição de um dos coordenadores do sindicato e ainda fez pior. Além de não atender, ainda convocou outras duas reuniões do Colegiado solicitando a destituição, da coordenação, de outros 4 diretores.  Com isto, 23 diretores que eram da base da Reduc se recusaram a continuar a respaldar as atitudes divisionistas do atual presidente da entidade. Esta foi a quarta divisão provocada pelo atual presidente do Sindipetro Caxias.
É isto que os petroleiros precisam? De um sindicato fracionado? De um presidente divisionista?
Foi por isto que resolvemos construir a chapa UNIÃO NA LUTA. Para mudar o rumo desta prosa.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Entrevista com Luís Alberto, candidato a presidente do Sindipetro Caxias



Por que lançar uma chapa de oposição à atual diretoria do Sindipetro Caxias?
Participamos da atual gestão, mas as diferenças sobre a condução das lutas e a defesa incondicional dos direitos dos petroleiros foram se mostrando incompatíveis com o atual presidente e seu principal aliado. Vimos esta dupla defender práticas estranhas à classe trabalhadora. Atitudes que se mostraram parte de uma estratégia muito negativa, que afasta os petroleiros da entidade.

A condução da campanha salarial, o Congresso Local e a elaboração da Pauta de Reivindicações, as mobilizações (não) propostas – tudo isso passou longe da categoria, reafirmando um sindicalismo de gabinete dócil ao RH. Aliás, a pressa em assinar um ACT que poderia derrotar nossa ação do RMNR foi a cereja deste bolo.

Além disso, se recusam a contratar profissionais técnicos para nos ajudar na luta pela aposentadoria especial, contra o benzeno ou na imprensa da entidade. Se não é para isso, onde aplicaremos o dinheiro? Aliás, cadê a prestação de contas?

Ao mesmo tempo, vimos que há uma demora muito grande e injustificável de encaminhar ações judiciais de interesse dos trabalhadores. Hoje há uma paralisia injustificável no Jurídico.

Como a atual chapa foi constituída?
Um grupo de 23 diretores da atual gestão resolveu não mais compactuar com estas práticas. Resolvemos permanecer como diretores de base, mas abrimos mão das liberações e criamos um grupo de oposição, o PETROLEIROS NA LUTA.

Mais recentemente, começamos a conversar com a UNIÃO DOS PETROLEIROS e outros grupos de oposição. Nossa necessidade comum é encontrar uma saída para esta situação. A dinâmica do Sindicato é se afastar cada vez mais dos trabalhadores e ficar a serviço de um grupo político que hoje tomou conta da entidade. Estas conversas foram muito positivas. Percebemos que temos mais pontos em comum do que divergências. Estabelecemos um critério ético e de respeito mútuo que se mostrou muito positivo.

Mas como será a convivência destes distintos grupos? Não vai haver novo racha?
Não tem essa de racha, estamos apostando nisso. Aliás, os divisionistas estão na outra chapa. Nos últimos 15 anos, o atual presidente e seu aliado conseguiram a façanha de promover 4 rachas na direção dos petroleiros, diminuindo, gestão após gestão, a representatividade da diretoria. Isto enfraqueceu muito o sindicato. Para reconquistar a unidade necessária é preciso respeitar as diferenças.

Temos muito mais pontos em comum do que imaginávamos. O que não pode imperar é uma sanha totalitária, uma concepção divisionista que não nos permitia enxergar um objetivo maior.

É preciso uma renovação da atual direção sindical. E isto não será possível junto com o atual presidente. Ele divide e afasta todos os que têm ideias diferentes das suas. Os companheiros Genobre e Tedesco, por exemplo, são lutadores de longa data, nunca traíram a categoria e estarão contribuindo diretamente com seu sindicato.

Do quê os petroleiros precisam? De um sindicato fracionado? De um presidente divisionista? Acho que não. Foi por isto que resolvemos construir a chapa UNIÃO NA LUTA. Para mudar o rumo desta prosa.

E a questão da FUP versus FNP? Como fica?
O Sindipetro Caxias é filiado à FUP e assim permanecerá até que os trabalhadores decidam o contrário. Nosso acordo de chapa é claro: a diretoria do sindicato não puxará este debate. Obviamente, se os trabalhadores quiserem, poderão se organizar para tal, como manda o Estatuto. Nosso compromisso é nunca desobedecer o Estatuto nem muito menos uma decisão de assembleia.

Por outro lado, seremos os campeões da unidade, nos esforçaremos para construir calendários de luta com as duas federações, lutaremos por uma pauta e mesa única de negociação com a empresa e participaremos de todos os fóruns aos quais formos convidados, sejam estes da FUP, da FNP ou de negociação com a Petrobrás.

sábado, 8 de novembro de 2014

Plenária da Chapa União na Luta sela unidade e prepara campanha

Na última 4ª feira aconteceu no centro de Caxias a Plenária da Chapa União na Luta. A Plenária contou com a presença de diversos companheiros da ativa, cipeiros e aposentados. Na reunião fechamos os últimos detalhes e concretizamos uma unidade que tem muito a conquistar para a categoria. Chapa inscrita, vamos à luta!